Bem-vindos ao Cultura da Música, amantes do rock e apaixonados por música! Hoje embarcaremos em uma viagem alucinante pelo mundo das seis cordas, onde os dedos mágicos dos maiores guitarristas de todos os tempos nos levarão a um frenesi musical.
Aqui, nesta jornada épica, encontraremos heróis do riff, virtuosos da palheta e criadores de sons que transcendem a imaginação. Prepare-se para ouvir os acordes lendários, os solos que nos arrepiam a espinha e os bends que nos fazem fechar os olhos e viajar por paisagens sonoras inexploradas.
Os 25 melhores guitarristas de rock de todos os tempos
Então, segure-se firme, pois vamos começar essa jornada inesquecível pelos 25 melhores guitarristas de todos os tempos.
25 – Joe Perry (Aerosmith)
Em 2008, ele revelou que possui uma coleção incrível de 600 guitarras! E acredite, não é só a Lucille semi-oca ‘Billie’ que faz parte dessa coleção. Joe tem uma variedade de brinquedos musicais, desde os clássicos Supro Ozarks dos anos 50, perfeitos para slides, até as ousadas BC Rich Biches e os icônicos Dan Armstrong Plexis. E não podemos esquecer do lendário Guild T-250, que marcou presença em todos os álbuns de retorno do Aerosmith nos anos 80.
Para Joe, o som único de cada guitarra é a fonte de inspiração para compor músicas e riffs. Esse cara realmente sabe como fazer sua guitarra cantar!
24 – Peter Frampton
Vamos falar de um cara que deixou uma marca poderosa na história da guitarra! Estou falando de Peter Frampton, um mestre em popularizar um som que ecoa na mente de todos nós.
Ele construiu seu nome com bandas como Humble Pie e The Herd, mas sua jornada não parou por aí. Imagina só tocar com ninguém menos que David Bowie, depois de ambos terem estudado na mesma escola? Incrível, né? Isso deixou Frampton ainda mais descolado, mas a verdade é que ele sempre foi um cara cool.
Se você possui o álbum ao vivo arrasador “Frampton Comes Alive!”, você sabe do que estou falando! É um verdadeiro show de habilidade e energia que mostra toda a genialidade de Peter Frampton. Um guitarrista que fez história e continua inspirando gerações!
23 – Steve Howe (Yes)
Em 1970, Steve Howe entrou para o Yes, e foi como um verdadeiro Big Bang para a guitarra progressiva. Seu universo musical se expandiu, e quando tudo se alinhou, aconteceram verdadeiros feitiços mágicos. Howe é um verdadeiro mestre das texturas, sabendo como fazer muito com pouco, utilizando o pedal de volume para realçar sua dinâmica. Basta ouvir clássicos icônicos como “Fragile” e “Close to the Edge” para testemunhar a genialidade de Howe, dando à música exatamente o que ela precisa.
Com um vasto vocabulário na guitarra, Howe agora usa uma Line 6 Variax em suas turnês e conta com modeladores de amplificadores para armazenar todos os seus sons únicos. E não podemos deixar de mencionar seus sábios conselhos: “Não acho que os guitarristas devam se concentrar apenas em serem guitarristas, mas sim em serem músicos. Ser um guitarrista pode ser perigoso se você só quer chamar a atenção com solos extravagantes o tempo todo. É importante tocar com sentimento e emoção, e isso é o que torna a música especial!”
22 – Lindsey Buckingham (Fleetwood Mac)
Ao longo de oito anos, nove álbuns e com quatro guitarristas em sua trajetória, o Fleetwood Mac finalmente encontrou seu parceiro musical ideal. Entrando na iminência do grande sucesso mundial, eles foram agraciados pela chegada de um músico que os acompanhou na jornada até a dominação multi-platina.
Esse músico é ninguém menos que Buckingham, cuja estreia com a banda foi como um “Álbum Branco”, que se tornou o primeiro número um, pelo menos nos EUA. E não parou por aí, pois o sucessor, o icônico Rumours de 1977, atingiu a estratosfera em todo o planeta.
Com um estilo de dedilhar preferido em vez de usar palhetas, Buckingham é influenciado por lendas como Scotty Moore e Chet Atkins. Sua contribuição levou o Fleetwood Mac a explorar uma direção musical mais ampla, do pop e rock ao folk e até mesmo experimentações mais avant-garde. Essa mistura eclética tornou a jornada do Fleetwood Mac verdadeiramente única e inesquecível.
21 – Pete Townshend (The Who)
Pete Townshend, o incendiário do rock, lançou mil prêmios de seguro com seu estilo propulsivo enquanto liderava o The Who e dominava o cenário musical. Na fronteira da animalesca rebeldia dos anos 60, ele incorporava a identidade da juventude da época, mas seu cérebro não parava um segundo sequer.
Combinando grandes sons e ideias inovadoras, Townshend e sua pilha Marshall criavam uma energia cinética e perigosa no centro da música. Seus riffs marcantes encaixavam-se perfeitamente em melodias atemporais, tornando-o uma figura ímpar no mundo do rock.
Ele provou que ser um guitarrista poderoso não era apenas sobre exibir habilidades, mas também sobre transmitir emoções e conceitos através da música. Pete Townshend permanece como um ícone eterno, inspirando gerações de guitarristas a seguir seus passos criativos e ousados.
20 – George Harrison (Beatles)
George Harrison, o “Beatle tranquilo”, foi indiscutivelmente o membro mais legal da banda mais legal de todos os tempos. Embora Lennon/McCartney tenham sua própria gravidade pop-cultural, é inegável que algumas das melhores músicas dos Beatles vieram de Harrison, e seu estilo de guitarra também era intrigante nas décadas de 60 e 70.
Ele possuía um toque altruístico em sua execução, sabendo exatamente quando parar e deixar a música fluir. Sua técnica se mesclava perfeitamente ao material, tornando-o facilmente apreciável por todos. Os Beatles eram mestres nessa arte, combinando musicalidade e arte de primeira linha que tocavam a alma de todos.
Entre suas músicas, é difícil escolher apenas uma. “Taxman” e “Here Comes the Sun” exibem os diferentes lados de sua forma de tocar, desde o espirituoso até o melódico. No entanto, “Something” se destaca como uma obra-prima, tão incrível que até Frank Sinatra a regravou, creditando-a a Lennon e McCartney. Que banda fenomenal, liderada por um guitarrista talentoso como Harrison.
19 – Frank Zappa
Frank Zappa era como um cientista maluco e um gênio excêntrico do rock, misturando a sagacidade de um filme de Robert Downey Jr. com um conhecimento musical incomparável. Ele criou uma verdadeira orquestra da contracultura, transformando o rock áspero da guitarra em poderosas explorações sociais e artísticas. Zappa tornou o berrante e o irreverente em alta arte, desafiando o status quo com suas composições únicas.
Embora sua música não seja sempre fácil de assimilar, aqueles que sintonizam sua frequência são recompensados com uma jornada pela mente singular de Zappa. Ele liderava com maestria uma banda intimidadora, como testemunhado por artistas como Lowell George, Adrian Belew e Steve Vai. Discos como “One Size Fits All” são verdadeiras obras-primas que cativam os ouvintes de mente aberta, mostrando a genialidade desse ícone do rock.
18 – Keith Richards (Rolling Stones)
Também conhecido como “The Human Riff”, Keith Richards não precisa de muitas apresentações. Como co-fundador dos Rolling Stones, uma verdadeira lenda da cultura pop, sua história está entrelaçada nas próprias canções da banda.
Com um estilo único, Richards utiliza uma bela variedade de afinações abertas e inclusive muitas vezes toca com apenas cinco cordas em sua guitarra. Ele nunca se empolga e pula por toda a escala, mas sim entra e sai das músicas, sempre no bolso do ritmo, com um tom analógico e quente.
Os Stones têm música nova chegando. Não vamos tecer elogios enquanto eles ainda estão no estúdio, mas vamos lembrar do icônico riff de “Satisfaction (I Can’t Get No)” como um dos pilares de seu legado.
Desde seus primeiros dias como uma banda jovem e perigosa até o presente, os Stones percorreram a história da música, explorando o blues antigo, o RnB e o soul em busca de inspiração. Eles se aprimoraram ao longo dos anos, tornando-se a melhor banda de rock ‘n’ roll que o mundo já viu. Enfim, eles são verdadeiros mestres da música e continuarão a inspirar gerações futuras.
17 – Joe Walsh (Eagles)
Joe Walsh, o mestre dos tons e dos solos impressionantes, elevou-se à grandeza quando se juntou aos Eagles. Antes disso, com James Gang e Barnstorm, ele já havia mostrado suas habilidades como compositor e músico de renome. No entanto, foi em Hotel California que sua genialidade atingiu o auge, deixando sua marca inconfundível nas músicas suaves da Costa Oeste dos Eagles. Em faixas como Life in the Fast Lane, ele adicionou seu toque pessoal, duelando com Don Felder em solos de guitarra incomparáveis na faixa-título.
Walsh é um verdadeiro mestre do slide e um aficionado por efeitos, como a talk box que deu vida ao excepcional Rocky Mountain Way. Sempre buscando novos tons para complementar seu estilo de ritmo único, ele supera os limites e inspira jogadores de guitarra de todos os níveis. Sua carreira é repleta de momentos de genialidade casual, como quando descobriu o riff de Life in the Fast Lane durante um simples “exercício de coordenação”. É realmente incrível pensar que algo tão icônico poderia surgir tão espontaneamente. Joe Walsh é um verdadeiro gênio da guitarra, e sua música continua a encantar e inspirar gerações de fãs e músicos.
16 – Duane Allman
Duane Allman foi agraciado com grandeza quando Clapton ficou impressionado com seu emocionante solo em “Hey Jude”, de Wilson Pickett. Contribuindo com seu talento no slide e sua Gibson no álbum de Derek And The Dominos, Allman também emprestou suas habilidades a artistas renomados do soul como Aretha Franklin e Percy Sledge.
Logo, sua própria banda alcançou a fama, e ele solidificou seu posto como o melhor guitarrista de slide do mundo. Seu estilo estabeleceu as bases para o rock sulista, influenciando bandas icônicas como Lynyrd Skynyrd e Black Stone Cherry. Sua jornada foi interrompida prematuramente aos 24 anos, mas a sorte fez com que um de seus discípulos do slide – um certo Mestre Joe Walsh – mantivesse viva sua herança…
15 – Billy Gibbons (ZZ Top)
Billy Gibbons tem uma humildade e tranquilidade que o torna único entre os grandes guitarristas. Ele é o coração do ZZ Top, a lendária banda do Texas. Sua atitude zen e sua icônica barba indicam que ele leva a vida e a música com seriedade, mas também com descontração.
Seu estilo é de fornecer boogie, contar histórias e ser um cronista da experiência americana, com riffs excepcionais. Gibbons já viu de tudo, desde tocar com Hendrix no Moving Sidewalks, recebendo a aprovação do próprio Hendrix, até a formação do ZZ Top, uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.
Seu toque é sutil e preciso, sabendo quando ser suave e quando ser enérgico. Ele seguiu o conselho de BB King e trocou para um conjunto de cordas 7 para aprimorar seu som. Com sua Les Paul Standard Pearly Gates de 1959, Gibbons nos presenteia com um tom lendário. Billy Gibbons é uma verdadeira lenda da guitarra.
14 – Gary Moore
Gary Moore era um verdadeiro mestre da guitarra, dominando o blues com um toque poderoso e adicionando pitadas de jazz, hard rock e metal em sua fusão virtuosa. Seu som era tão grandioso que quase transcendia as palavras. Quem não reconhece o clássico Parisienne Walkways, uma obra-prima que exibia sua incrível habilidade em entonação e sustentação de notas, em um estilo grandioso e elegante?
Músicas como Still Got The Blues e a icônica dupla com Albert King em Oh Pretty Woman demonstravam como Moore conseguia expressar suas emoções, dores e mágoas por meio de seu fraseado infalível e do seu timbre marcante.
Embora tenha começado no Skid Row e tocado com Thin Lizzy ao lado de Phil Lynott, foi em sua carreira solo que vimos o auge de seu talento. Influenciado por Peter Green, prestou uma linda homenagem a ele com o álbum Blues For Greeny. Além disso, Moore teve a honra de ser o guardião da lendária Les Paul Standard de 1959 de Peter Green, também conhecida como ‘Greeny’, que agora pertence à coleção de Kirk Hammett. Um verdadeiro ícone da guitarra que deixou uma marca indelével na história da música.
13 – Angus e Malcolm Young (AC/DC)
Desde o arrasa-quarteirão High Voltage de 1976, ninguém conseguiu ser mais poderoso, alto e destemido do que os Youngs. O AC/DC depende dessas mãos direitas que golpeiam o mundo com seus riffs demolidores, e é essencial entender as engrenagens por trás dessa vibe única.
Angus tem sido leal à sua SG desde 1968 e já experimentou vários modelos Standards, Specials e Customs, aposentando-os apenas quando as pickups estão encharcadas de suor.
“Todos são os captadores básicos e originais da Gibson”, disse seu técnico Geoff Banks. “Ele usa o captador da ponte o tempo todo.” Já Malcolm costumava recorrer ao seu Gretsch Jet Firebird ’63, personalizado com a remoção das pickups intermediárias, deixando apenas uma solitária ponte dos anos 60 Filter’Tron.
O icônico som principal do AC/DC é construído com um único Marshall 1959 SLP de 100 watts, EQ no meio e o volume no máximo. Essa combinação é a essência do som poderoso da banda.
12 – Mark Knopfler
Mark Knopfler é conhecido por sua incrível técnica de estilo de dedo, que confere uma sensibilidade única a suas notas suntuosas e limpas em sua Fender Stratocaster. Sua posição de escolha pode ser peculiar, mas é assim que ele consegue controlar todas as nuances de suas melodias. O Fingerstyle também proporciona opções de fraseado exclusivas; o padrão de palhetada característico que ele utiliza em “Sultans Of Swing” é inconfundível e essencial para captar a essência de sua interpretação.
Para Knopfler, a guitarra é mais do que um instrumento; é uma ferramenta para composição e expressão musical. Ele não se vê apenas como um “guitarrista”, mas sim como um músico completo. Sua abordagem contemplativa e aprofundada na música torna sua jornada musical única e inspiradora. Mark Knopfler é um verdadeiro mestre da guitarra, capaz de emocionar os ouvintes com sua musicalidade e storytelling em cada nota que toca.
11 – Carlos Santana See More
Carlos Santana revolucionou o mundo do rock com sua abordagem única. Originário do México, ele trouxe para San Francisco os ritmos latinos e africanos que temperaram sua música com uma essência especial. Sua guitarra, inconfundível e elementar, encheu o coração de todos com uma energia contagiante.
Enquanto Woodstock ’69 nos presenteou com as viagens transcendentais de Jimi Hendrix na Stratocaster, a jam de 11 minutos de Santana em Soul Sacrifice também se tornou lendária. Foi uma jornada através de mundos astrais, guiada pelas notas mágicas de sua guitarra. A mente aberta e as experiências psicodélicas pré-show só aumentaram a mística ao redor de sua performance.
Carlos Santana sempre buscou aperfeiçoar sua sonoridade, e ao longo de sua carreira, experimentou com diferentes guitarras, desde a Gibson SG Special até várias Les Pauls e a Yamaha SG double-cut. Ele também desempenhou um papel importante na consolidação da reputação da Paul Reed Smith como marca de renome.
Em 1970, o mundo foi agraciado com o icônico álbum Abraxas, uma verdadeira obra-prima que só poderia ter sido criada por Santana. Seu legado musical continua inspirando gerações de músicos a se conectarem com o ritmo e a alma da música em sua essência mais pura. Carlos Santana é uma lenda viva, uma estrela que ainda brilha com um brilho inigualável.
10 – Slash (Guns N’ Roses)
Imagina só Slash em um trabalho comum das nove às cinco, treinando crianças no futebol ou envernizando portas. Impossível! Esse cara nasceu para ser uma estrela do rock. Onde começamos a falar sobre Slash? Ah, claro, o “Appetite For Destruction”, o álbum de estreia do Guns N’ Roses de 1987, que ainda soa perigoso e viciante como um veneno musical.
Claro, o GNR é uma banda de peso com todos os membros contribuindo, mas o estilo selvagem de Slash, rasgando suas notas e sabendo quando assumir o centro do palco com um solo épico, foi o grande ingrediente que fez dele o último herói da guitarra do rock.
Ele fez a Les Paul voltar a ser cool em uma época em que guitarras extravagantes dominavam, e fez isso com maestria. Slash é um tipo único, oscilando entre o grandioso e o suave, sempre deixando sua marca no mundo do rock.
E o melhor de tudo é que ele continua dando um show até hoje! Seu último álbum com Myles Kennedy e os Conspirators, “4”, gravado quase ao vivo, ainda tem aquele toque de perigo e emoção, algo raro nesses tempos autoconscientes e limpinhos. Slash é e sempre será uma lenda da guitarra!
9 – Jeff Beck
Jeff Beck, mais um gênio da guitarra que surgiu dos Yardbirds, construiu uma carreira única e impressionante. Ele era o músico que recusava usar palheta, usando a barra whammy de sua Strat como uma extensão de si mesmo e explorando todas as dinâmicas possíveis do instrumento ao longo de sua carreira.
A guitarra já era elétrica quando Beck começou a tocá-la, mas ele sempre aumentava a voltagem e rompia as fronteiras, inaugurando uma nova era de alto volume, fuzz e ruídos, sem esquecer que também soava maravilhosamente suave quando necessário. Basta ouvir “Shapes of Things” hoje em dia e essa faixa seminal dos Yardbirds ainda soa tão fresca quanto uma margarida.
Após sua saída dos Yardbirds, Beck a revisitou e retrabalhou para seu álbum solo de estreia, “Truth”, mostrando todo o seu conhecimento na guitarra ao longo de uma carreira prolífica. As homenagens prestadas por seus colegas desde sua partida em 10 de janeiro de 2023 dizem tudo. Ele não era apenas o guitarrista dos guitarristas; ele era o herói dos heróis da guitarra.
8 – Alex Lifeson (Rush)
Alex Lifeson, o guitarrista do Rush, trilhou um caminho incrível no rock progressivo, alcançando um público diverso com sua música épica e complexa. Sua habilidade em criar melodias cativantes enriqueceu suas composições, tornando-as humanas e envolventes. Com Lifeson nas seis cordas e a voz poderosa de Geddy Lee, o som progressivo do Rush se tornou acessível a quase todos os ouvintes.
Suas escolhas de acordes e acordes suspensos revelaram sua genialidade musical, e suas apresentações ao vivo eram uma verdadeira aula de música.
Lifeson desafiou as convenções ao incorporar um vibrato de bloqueio duplo Floyd Rose em sua Gibson Les Paul, mostrando sua versatilidade e paixão pela inovação. Ele é um verdadeiro mestre da guitarra, e sua contribuição para o mundo da música é inegável. Vá em frente, Alex, você merece todo o reconhecimento!
7 – Ritchie Blackmore (Deep Purple)
Ritchie Blackmore, o Homem de Preto do hard rock, deixou uma marca indelével na guitarra de uma geração. Enquanto todos nesta lista estão redefinindo o jogo, ele foi o pioneiro em tornar os riffs mais intrincados e os solos mais ambiciosos com o Deep Purple.
Indo além das formas pentatônicas, ele buscou inspiração na música clássica, ampliando os horizontes do público do jeans e couro.
Mas Blackmore não é apenas um músico talentoso, ele é um personagem em si. Um homem renascentista que abraçou o barroco ‘n’ roll e mostrou uma personalidade volátil, típica dos gênios.
Sem dúvida, ele abriu caminho para outros, como Yngwie Malmsteen, que seguiram sua abordagem neoclássica. Sem Ritchie Blackmore, o power metal pode não ser o que é hoje. Sua contribuição para a música e a guitarra é um legado que ressoará por gerações.
6 – David Gilmour (Pink Floyd)
David Gilmour é como um alquimista do som, conjurando notas que resistem à passagem do tempo e nos levam a uma jornada transcendente. Sua carreira é uma batalha para fazer o tempo dançar conforme sua música, e ele é um mestre nisso. Ao substituir Syd Barrett no Pink Floyd, ele elevou a banda a novos patamares com suas visão e habilidades únicas.
Seu tom de Stratocaster é lendário, carregado de fuzz e eco, mas é a maneira como ele toca e compõe que realmente cativa o público. Com sua proficiência, o Pink Floyd criou álbuns conceituais grandiosos que evitaram o peso de sua própria ambição. As notas voam pelo espaço, convidando-nos a uma jornada celestial antes de retornar à terra firme.
O impacto emocional de suas composições é inegável, fazendo-nos refletir sobre grandes pensamentos enquanto mergulhamos em suas mudanças e calibrações meticulosas. David Gilmour é um verdadeiro mestre da guitarra e um dos maiores gênios musicais de todos os tempos.
5 – Eric Clapton
Sua estreia no estúdio com a banda, conhecida como Blues Breakers com Eric Clapton ou simplesmente como “The Beano Album”, continua sendo uma referência clássica. No entanto, mais grandiosidade estava prestes a ser desencadeada, e Clapton estava ansioso para mais. Ele co-fundou o Cream com o colega dos Bluesbreakers, Jack Bruce, e juntos gravaram algumas das faixas de rock mais icônicas de todos os tempos.
A famosa pilha Marshall estava expandindo as possibilidades musicais, e o “tom feminino” distintivo de Clapton aproximou a guitarra elétrica, especialmente sua Gibson SG de 1964, da suavidade e emoção da voz de um cantor de soul. Depois do Cream, veio o supergrupo de curta duração, Blind Faith, seguido pela gravação de sua obra-prima, Layla and Other Assorted Love Songs, com Derek and the Dominos em 1970.
O sucesso solo, os desafios com vícios e a redenção marcaram sua trajetória. Como discípulo dos mestres do blues elétrico, como Muddy Waters e Robert Johnson, Clapton mergulhou profundamente na história do gênero, uma educação que o acompanhou ao longo de sua carreira. Mas o vibrato singular, aquele toque divino, sempre foi uma marca sua.
4 – Eddie Van Halen
Podemos debater sobre quem é o maior guitarrista de todos os tempos, mas sem dúvida, ninguém foi mais empolgante do que Eddie Van Halen. Sua conexão direta com os padrões do hard rock foi como um impulso de energia para a cultura da guitarra elétrica, tornando-se um verdadeiro showman do instrumento que poderia rivalizar com eventos grandiosos como o Super Bowl, Hollywood ou a aurora boreal – algo de tirar o fôlego, como grandes manadas de gnus migrando pelo Serengeti.
EVH sempre foi incansável em modificar seu equipamento, utilizando truques engenhosos, como usar um Variac em serviço e customizando sua Strat com D-Tunas e vibratos de bloqueio duplo, em busca daquele tom único e inconfundível, conhecido como Brown Tone. Quando você o ouve tocar, é como uma experiência suculenta, repleta de harmônicos e crocância – genuinamente elétrico.
Além disso, ele revolucionou a técnica do guitarrista, introduzindo uma abordagem única de batida com as duas mãos, que continuou sendo empolgante mesmo depois de uma geração inteira tentar imitá-lo. De fato, ninguém poderia executar essa técnica como Eddie Van Halen; ele sempre conseguiu imprimir sua marca inconfundível em cada nota que tocava. No fim das contas, isso é o que torna um grande guitarrista – aquele que possui um som verdadeiramente único e inimitável.
3 – Jimmy Page (Led Zeppelin)
Jimmy Page, após anos de aprimoramento de suas habilidades como músico, encontrou seu destino como o guitarrista e produtor da maior banda de rock do mundo. Sua jornada começou nos Yardbirds, onde ele inicialmente tocou baixo antes de passar para a guitarra, compartilhando um breve período com Jeff Beck. Desde o início, Page mostrou ser um guitarrista diferente, experimentando técnicas únicas, como usar um arco no violão.
Quando o Led Zeppelin surgiu, a combinação da química entre os músicos e a ambição criativa resultou em algo extraordinário. Page liderou com seus riffs, demonstrando sua versatilidade desde a Telecaster até a Les Paul, enquanto explorava novos equipamentos e efeitos como fuzz, wah-wah e eco de fita Echoplex. Ele também incorporou elementos do folk e blues no rock, criando uma fusão única e poderosa.
Nos álbuns I e II, Page apresentou riff após riff, cativando o público com sua sonoridade distinta. Seus solos eram uma atração à parte, oscilando no limite entre suspense e virtuosismo. Cada nota era cuidadosamente colocada, deixando os ouvintes ansiosos para ver como ele manteria a intensidade. E, é claro, Page sempre entregava com maestria. Sua contribuição para o Led Zeppelin e para a história da guitarra elétrica é inegavelmente lendária.
2 – Jimi Hendrix
Jimi Hendrix emergiu como uma supernova de criatividade que a guitarra elétrica tanto ansiava. Sua presença no cenário musical foi mais do que apenas estar à frente de seu tempo; foi a sincronia perfeita com a evolução do equipamento e a explosão do rock ‘n’ roll na cultura pop.
Na época, o equipamento havia progredido o suficiente para permitir volumes elevados e explorar novos sons. Jimi tinha à sua disposição a pilha Marshall e uma série de efeitos revolucionários, como o wah, fuzz e Uni-Vibe, fornecidos por Roger Mayer e outros, que lhe deram ferramentas para empurrar os limites da guitarra para além do esperado.
Se Jimi tivesse nascido em tempos mais recentes, como o atual ambiente musical, poderia não ter tido a mesma liberdade para criar a rajada de feedback e a psicodelia que o tornou icônico. O contexto da época, com suas doses de perigo e ousadia, permitiu que ele explorasse seu instrumento de forma única, transformando o blues em rock e pintando paisagens sonoras de cores vibrantes.
Mesmo com efeitos como o pulsante som do Leslie, Hendrix sabia como equilibrar a loucura com momentos de sutileza, deixando seus fraseados, acordes invertidos e vibratos falarem por si. Seu som era uma sinfonia que ecoava em cores e emoções. E, claro, quem poderia esquecer que ele sempre incendiava sua guitarra? Sua música sempre estava em chamas, literalmente…
1 – Brian May (Queem)
O maior de todos os tempos, e um músico nobre cuja jornada rumo ao pináculo começou de maneira excepcional: com um projeto de artesanato em madeira, pai e filho transformaram uma lareira em uma das guitarras elétricas mais inovadoras já concebidas – a lendária Red Special.
A abordagem caseira de um cientista maluco serviu May de forma sublime. Basta observar sua maestria com o amplificador Deacy. Usando uma moeda de seis pence como palheta de guitarra, ele criou um som distintamente seu, uma textura tridimensional de overdrive que transmitia as majestosas canções do Queen pelos céus.
Há algo verdadeiramente requintado no timbre de May, proveniente de uma sinfonia de Vox AC30s, com o Dallas Rangemaster em frente, além de adições de phaser e eco de fita. Quanto ao seu estilo de tocar, é uma teatralidade incendiária, perfeitamente em sintonia com o carisma arrebatador de Freddie Mercury no palco. Com Mercury ao seu lado, May teve a liberdade de ser completamente ele mesmo como guitarrista, moldando o som de acordo com a necessidade da música, seja grandioso ou sutil. Ele aproveitou ao máximo essa liberdade, entregando solos cativantes que ecoam pela plateia, melodias memoráveis que permanecem conosco por dias e riffs atemporais que nos emocionam como se fosse a primeira vez que os ouvimos.
Conclusão
Desde os tempos do blues e do rock ‘n’ roll clássico até os contornos progressivos e experimentais do século XXI, cada um desses guitarristas deixou uma marca indelével no mundo da música. Eles foram como super-heróis do som, trazendo notas mágicas que nos fizeram vibrar, sorrir, chorar e dançar como nunca antes.
De Jimi Hendrix e suas explosões de psicodelia até a realeza da guitarra, Sir Brian May, todos eles trouxeram uma personalidade única ao seu instrumento, moldando o curso da música e inspirando gerações futuras a pegarem uma guitarra e desafiarem os limites do que é possível fazer com seis cordas.
Então, levantemos nossas guitarras invisíveis em homenagem a esses mestres do riff, dos bends e dos solos inesquecíveis! Eles mostraram que a música é uma viagem inesgotável, onde a criatividade e a paixão nos levam a territórios inexplorados.
E lembre-se, não importa se você é um guitarrista iniciante ou um virtuoso, o importante é continuar explorando, experimentando e fazendo música com alma e coração. Assim como esses lendários guitarristas, podemos criar nosso próprio som e deixar nossa marca no universo da música.
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